quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Fichamento: Edgar Morin-Obra: Sete saberes Necessários para a educação do futuro

Referências bibliográficas:MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2003. Resumo: Em sua obra Sete Saberes necessários para a educação do futuro,o sociólogo francês Edgar Morin analisa a necessidade de transformação na forma de produzir conhecimento da sociedade atual e aponta para a educação como o meio através do qual será possível ensinar para a compreensão.Morin localiza assim o saber atual como compartimentado,afastado da condição humana,incapaz assim de refletir e agir sobre a totalidade do mundo.O autor afirma ser necessário compreender o ser humano em suas mais diversas nuances.sejam biológicas, físicas,culturais ou sociais.é preciso,afirma,restaurar o que significa ser humano. Partindo da ideia de educação compreensiva o sociólogo começa por analisar a incompreensão como a causa abrangente de muitos os males da sociedade atual,que Morin conceitua como sob o reinado da racionalização.o autor diferencia racionalidade de racionalização afirmando que,a primeira é necessária e propositiva. "que elabora teorias coerentes, verificando o caráter lógico da organização teórica (MORIN,2000,P.21).Já a racionalização "se crê racional por que constitui um sistema lógico perfeito, fundamentado na dedução ou na indução, mas fundamenta-se em bases mutiladas ou falsas e nega-se à contestação de argumentos e à verificação empírica” (MORIN,2000,P.21).Associa-se a racionalização a imposição de dogmas e paradigmas que pregam a incompreensão do outro,seja pela cultura,pela fé ou por qualquer membrana através da qual,mesmo obervando o outro,o ser humano não consegue se reconhecer como igual.Isso decorrer,para Morin,porque não busca da verdade,muitas vezes nos esquecemos das atividades da auto-reflexão com que alcançamos o direito de compreender o outro.Em um mundo cada vez mais plural,multifacetado,a educação se configura então cada vez mais compartimentada, distanciada do ser em sua totalidade.Assiste-se,segundo o autor,"assiste-se ao agravamento da ignorância do todo, enquanto avança o conhecimento das partes (MORIN,2000,p.48).Morin demarca a prevalência da era planetária como a época da violência e da destruição mutua entre seres humanos,onde a evolução leva a morte .Para remediar esse mal,será necessária a emergência da consciência que se firma na compreensão da diversidade e da responsabilidade por sobre o futuro do planeta, como formas fundamentais de minorar em alguma medida a crise que se veste de "de ódios de raça, religião, ideologia' e "conduz sempre a guerras, massacres, torturas, ódios, desprezo “(Morin,2000, p.82) Morin propõe a ecologia da ação,como forma de pensar os riscos de toda ação e a inter-relação entre as ações.Somente assim será possível educar para a compreensão,tanto subjetiva como objetivamente. A compreensão assim:
"A compreensão não pode ser quantificada. Educar para compreender a matemática ou uma disciplina determinada é uma coisa; educar para a compreensão humana é outra. Nela encontra-se a missão propriamente espiritual da educação: ensinar a compreensão entre as pessoas como condição e garantia da solidariedade intelectual e moral da humanidade"
(Morin,2000,P.93)
Morin reconhece que há muitos obstáculos à compreensão,como o ruído na comunicação,ou os infinitos significados presentes em um conceito,além da ignorância sobre o outro e de sua estrutura mental.A " possessão por uma ideia, uma fé, que dá a convicção absoluta de sua verdade, aniquila qualquer possibilidade de compreensão de outra ideia, de outra fé, de outra pessoa.” (MORIN,2000,p.99) Frente a essa proposição o cinema seria um meio,para o autor,de produzir identificação, fazendo-nos compreender o que nos soaria estranho de outra forma:
"O cinema, ao favorecer o pleno uso de nossa subjetividade pela projeção e identificação, faz-nos simpatizar e compreender os que nos seriam estranhos ou antipáticos em tempos normais. Aquele que sente repugnância pelo vagabundo encontrado na rua simpatiza de todo coração, no cinema, com o vagabundo Carlitos. Enquanto na vida cotidiana ficamos quase indiferentes às misérias físicas e morais, sentimos compaixão e comiseração na leitura de um romance .a projeção de um filme" (MORIN,2000,p.101)
Mais além do que somente a compreensão,Morin reafirma a necessidade da tolerância, pela qual devemos respeitar o que mos parece ignóbil e consciência "“ das possessões humanas pelos mitos, ideologias, ideias ou deuses (MORIN,2000,p.102)




Objetivo do Livro:
Há sete saberes “fundamentais” que a educação do futuro deveria tratar em toda sociedade e em toda cultura, sem exclusividade nem rejeição, segundo modelos e regras próprias a cada sociedade e a cada cultura.p.12

• Conhecimento: o conhecimento não pode ser considerado uma ferramenta ready made, que pode ser utilizada sem que sua natureza seja examinada. p.13
• Compartimentalização do conhecimento: A supremacia do conhecimento fragmentado de acordo com as disciplinas impedem frequentemente de operar o vínculo entre as partes e a totalidade, e deve ser substituída por um modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu contexto,sua complexidade, seu conjunto. p.13
• Ensinar a condição humana: 1. O ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico, cultural, social, histórico. Esta unidade complexa da natureza humana é totalmente desintegrada na educação por meio das disciplinas, tendo-se tornado impossível aprender o que significa ser humano. É preciso restaurá-la. p.14
2. Reconhecimento da identidade terrena: o reconhecimento da identidade terrena,que se tornará cada vez mais indispensável a cada um e a todos deve converter-se em um dos principais objetos da educação. p.14
3. Todos os seres humanos, [...] partilham um destino comum. p.15
• A compreensão mútua entre os seres humanos :quer próxima,quer estranha, é daqui para frente vital para que as relações humanas saiam de seu estado bárbaro de incompreensão. p.16
• Incompreensão: A necessidade de estudar a incompreensão a partir de suas raízes, suas modalidades e seus efeitos. Este estudo é tanto mais necessário porque enfocaria não os sintomas, mas. As causas do racismo, da xenofobia, do desprezo. p.16
• Democracia: Controle mútuo da sociedade pelo indivíduo e do indivíduo pela sociedade, ou seja, a democracia. p.16.
• Afeto: o desenvolvimento da inteligência é inseparável do mundo da afetividade, isto é, da curiosidade, da paixão, que, por sua vez, são a mola da pesquisa filosófica ou científica. A afetividade pode asfixiar o conhecimento, mas pode também fortalecê-lo. p.19
• Racionalidade: A racionalidade é a melhor proteção contra o erro e a ilusão. Por um lado, existe a racionalidade construtiva que elabora teorias coerentes, verificando o caráter lógico da organização teórica, a compatibilidade entre as ideias que compõem a teoria, a concordância entre suas asserções e os dados empíricos aos quais se aplica.Tal racionalidade deve permanecer aberta ao que a contesta para evitar que se feche em doutrina e se converta em racionalização. p.21
• A racionalização: 1. se crê racional por que constitui um sistema lógico perfeito, fundamentado na dedução ou na indução, mas fundamenta-se em bases mutiladas ou falsas e nega-se à contestação de argumentos e à verificação empírica. A racionalização é fechada, a racionalidade é aberta. p.21
2. Começamos a nos tornar verdadeiramente racionais quando reconhecemos a racionalização até em nossa racionalidade. p.23
• Paradigmas e dogmas: Ao determinismo de paradigmas e modelos explicativos associa- se o determinismo de convicções e crenças, que, quando reinam em uma sociedade, impõem a todos e a cada um a força imperativa do sagrado, a força normalizadora do dogma, a força proibitiva do tabu. p.26
• O imprinting cultural : marca os humanos desde o nascimento, primeiro com o selo da cultura familiar, da escolar. Em seguida, depois prossegue na universidade ou na vida profissional. p.28
• Sociedade e mito: as sociedades domesticam os indivíduos por meio de mitos e ideias, que, por sua vez, domesticam as sociedades e os indivíduos, Mas os indivíduos poderiam, reciprocamente, domesticar as ideias, ao mesmo tempo em que poderiam controlar a sociedade que os controla. p. 29
• Teoria: Uma ideia ou teoria não deveria ser simplesmente instrumentalizada, nem impor seu veredicto de modo autoritário; deveria ser relativizada e domesticada. Uma teoria deve ajudar e orientar estratégias cognitivas que são dirigidas por sujeitos humanos. p.29
• Inesperado: O inesperado surpreende-nos. É que nos instalamos de maneira segura em nossas teorias e idéias, e estas não têm estrutura para acolher o novo. Entretanto, o novo brota sem parar. Não podemos jamais prever como se apresentará, mas deve-se esperar sua chegada, ou seja, esperar o inesperado.p.30
• Busca da verdade: Na busca da verdade, as atividades auto-observadoras devem ser inseparáveis das atividades observadoras, as autocríticas, inseparáveis das críticas, os processos reflexivos, inseparáveis dos processos de objetivação. p.31
• Problemas da educação do futuro: Existe inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave rntre, de um lado, os saberes desunidos, divididos,compartimentados e, de outro, as realidades ou problemas cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais e planetários. p.36
• Contexto: Para ter sentido, a palavra necessita do texto, que é o próprio contexto, e o texto necessita do contexto no qual se enuncia. p.36
• O todo:o todo tem qualidades ou propriedades que não são encontradas nas partes, se estas estiverem isoladas umas das outras, e certas qualidades ou propriedades das partes podem ser inibidas pelas restrições provenientes do todo. p.37
• Hiperespecialização: impede tanto a percepção do Global (que ela fragmenta em parcelas), quanto do essencial (que ela dissolve). Impede até mesmo tratar corretamente os problemas particulares, que só podem ser propostos e pensados em seu contexto.p.40
• Conhecimento especializado: O conhecimento especializado é uma forma particular de abstração. A especialização “abstrai”, em outras palavras, extrai um objeto de seu contexto e de seu conjunto, rejeita os laços e as intercomunicações com seu meio.p.40
• a economia competitiva de mercado :necessita de instituições, leis e regras.p.45
• partes x todo:assiste-se ao agravamento da ignorância do todo, enquanto avança o conhecimento das partes.p.48
• cultura e homem: 1. O homem somente se realiza plenamente como ser humano pela cultura e na cultura.p.52
2. é a cultura e a sociedade que garantem a realização dos indivíduos, e são as interações entre indivíduos que permitem a perpetuação da cultura e a auto-organização da sociedade.p.54
• unidade e diversidade : Compreender o humano é compreender sua unidade na diversidade, sua diversidade na unidade. É preciso conceber a unidade do múltiplo,a multiplicidade do uno.p.55
• sobre o huomo ludens: As atividades de jogo, de festas, de ritos não são apenas pausas antes de retomar a vida prática ou o trabalho; as crenças nos deuses e nas ideias não podem ser reduzidas a ilusões ou superstições: possuem raízes que mergulham nas profundezas antropológicas; referem-se ao ser humano em sua natureza.p.59
• complexidade do ser humano: uma das vocações essenciais da educação do futuro será o exame e o estudo da complexidade humana. Conduziria à tomada de conhecimento, por conseguinte, de consciência, da condição comum a todos os humanos e da muito rica e necessária diversidade dos indivíduos, dos povos, das culturas, sobre nosso enraizamento como cidadãos da Terra.p.61
• mundialização: 1. A mundialização, no estágio atual da era planetária, significa primeiramente, como disse o geógrafo Jacques Levy: “o surgimento de um objeto novo, o mundo como tal”. Porém, quanto mais somos envolvidos pelo mundo, mais difícil é para nós apreendê-lo.p.64
2. A mundialização é sem dúvida unificadora, mas é preciso acrescentar imediatamente que é também conflituosa em sua essência.p69
• era planetária: Assim, a era planetária abre-se e desenvolve-se na e pela violência, pela destruição, pela escravidão e pela exploração feroz das Américas e da África.p.66
• a evolução humana : é o crescimento do poderio da morte.p.70
• união planetária: a união planetária é a exigência racional mínima de um mundo encolhido e interdependente. Tal união pede a consciência e um sentimento de pertencimento mútuo que nos una à nossa Terra, considerada como primeira e última pátria.p.76
• Consciência: • a consciência antropológica, que reconhece a unidade na diversidade.p.76
• a consciência cívica terrena, isto é, da responsabilidade e da solidariedade para com os filhos da Terra.p.76
• história: A história avança, não de modo frontal como um rio, mas por desvios que decorrem de inovações ou de criações internas, de acontecimentos ou acidentes externos.p.81
• crise mundial: o mundo não só está em crise; encontra-se em violento estado no qual se enfrentam as forças de morte e as forças de vida, que se pode chamar de agonia. Ainda que solidários, os humanos permanecem inimigos uns dos outros, e o desencadeamento de ódios de raça, religião, ideologia conduz sempre a guerras, massacres, torturas, ódios, desprezo. Os processos são destruidores de um mundo antigo, aqui multimilenar, ali, multissecular. A humanidade não consegue gerar a Humanidade.p.82
• realidade: a realidade não é facilmente legível. As ideias e teorias não refletem, mas traduzem a realidade, que podem traduzir de maneira errônea. Nossa realidade não é outra senão nossa ideia da realidade.p.85
• ecologia da ação, que compreende três princípios: 1. Para toda ação empreendida em meio incerto, existe contradição entre o princípio do risco e o princípio da precaução, sendo um e outro necessários.p.88
2. Como os meios e os fins inter-retro-agem uns sobre os outros, é quase inevitável que meios sórdidos a serviço de fins nobres pervertam estes e terminem por substituí-los.p.88
3. A ação não corre apenas o risco de fracasso, mas de desvio ou de perversão de seu sentido inicial, e pode até mesmo voltar-se contra seus iniciadores.p.88
• comunicação e compreensão: 1. nenhuma técnica de comunicação,do telefone à Internet, traz por si mesma a compreensão. A compreensão não pode ser quantificada. Educar para compreender a matemática ou uma disciplina determinada é uma coisa; educar para a compreensão humana é outra. Nela encontra-se a missão propriamente espiritual da educação: ensinar a compreensão entre as pessoas como condição e garantia da solidariedade intelectual e moral da humanidade.p.93
2. A comunicação não garante a compreensão.p.94
• Formas de compreensão: Há duas formas de compreensão: a compreensão intelectual ou objetiva e a compreensão humana intersubjetiva. Compreender significa intelectualmente apreender em conjunto, comprehendere, abraçar junto (o texto e seu contexto, as partes e o todo, o múltiplo e o uno).p.94
1. o outro: O outro não apenas é percebido objetivamente, é percebido como outro sujeito com o qual nos identificamos e que identificamos conosco.p.95
• Os obstáculos exteriores à compreensão intelectual ou objetiva são múltiplos: 1. Existe o “ruído” que parasita a transmissão da informação, cria o mal-entendido ou o não entendido.p.95
2. Existe a polissemia de uma noção que, enunciada em um sentido, é entendida de outra forma.p.95
3. Existe a ignorância dos ritos e costumes do outro.p.95
4. Existe, enfim e sobretudo, a impossibilidade de compreensão de uma estrutura mental em relação à outra.p.95
• A self-deception :é um jogo rotativo complexo de mentira, sinceridade, convicção, duplicidade, que nos leva a perceber de modo pejorativo as palavras ou os atos alheios, a selecionar o que lhes é desfavorável, eliminar o que lhes é favorável.p.96
• possessão por uma ideia, uma fé, que dá a convicção absoluta de sua verdade, aniquila qualquer possibilidade de compreensão de outra ideia, de outra fé, de outra pessoa.p.99
• A ética da compreensão : 1. pede que se compreenda a incompreensão.p.100
2. A ética da compreensão pede que se argumente, que se refute em vez de excomungar e anatematizar.p.99-100
• O que favorece a compreensão é: 1. Este é o modo de pensar que permite apreender em conjunto o texto e o contexto, o ser e seu meio ambiente, o local e o global, o multidimensional, em suma, o complexo, isto é, as condições do comportamento humano.p.100
2. A prática mental do auto-exame permanente é necessária, já que a compreensão de nossas fraquezas ou faltas é a via para a compreensão das do outro.p.100
3. A compreensão do outro requer a consciência da complexidade humana.p.101
• cinema e compreensão: O cinema, ao favorecer o pleno uso de nossa subjetividade pela projeção e identificação, faz-nos simpatizar e compreender os que nos seriam estranhos ou antipáticos em tempos normais. Aquele que sente repugnância pelo vagabundo encontrado na rua simpatiza de todo coração, no cinema, com o vagabundo Carlitos. Enquanto na vida cotidiana ficamos quase indiferentes às misérias físicas e morais, sentimos compaixão e comiseração na leitura de um romance .a projeção de um filme.p.101
• quatro graus de tolerância: 1. obriga-nos a respeitar o direito de proferir um propósito que nos parece ignóbil.p.102
2. a essência da democracia é se nutrir de opiniões diversas e antagônicas; assim, o princípio democrático conclama cada um a respeitar a expressão de ideias antagônicas às suas.p.102 3. há uma verdade na ideia antagônica à nossa, e é esta verdade que é preciso respeitar.p.102
4. consciência das possessões humanas pelos mitos, ideologias, ideias ou deuses.p.102
5. A tolerância vale, com certeza, para as ideias, não para os insultos, agressões ou atos homicidas.p.102
• A compreensão entre sociedades :supõe sociedades democráticas abertas, o que significa que o caminho da compreensão entre culturas, povos e nações passa pela generalização das sociedades democráticas abertas.p.104
• a ética propriamente humana, ou seja, a antropo-ética,: deve ser considerada como a ética da cadeia de três termos indivíduo/sociedade/espécie, de onde emerge nossa consciência e nosso espírito propriamente humano. Essa é a base para ensinar a ética do futuro.p.106
democracia: A democracia fundamenta-se no controle da máquina do poder pelos controlados e, desse modo, reduz a servidão (que determina o poder que não sofre a retroação daqueles que submete); nesse sentido, a democracia é mais do que um regime político; é a regeneração contínua de uma cadeia complexa e retroativa: os cidadãos produzem a democracia que produz cidadãos.p107
A política fragmentada :perde a compreensão da vida, dos sofrimentos, dos desamparos, das solidões, das necessidades não quantificáveis.p110
• regressões democráticas: processos de regressão democrática que tendem a posicionar os indivíduos à margem das grandes decisões políticas .p.110
• política,técnica e democracia: Quanto mais a política se torna técnica, mais a competência democrática regride.p.111
Bibliografia do autor: Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum, nasceu em Paris, em 8 de julho de 1921, é um sociólogo e filósofo francês.Pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É considerado um dos principais pensadores sobre a complexidade. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro. Durante a Segunda Guerra Mundial, participou da Resistência Francesa. É considerado um dos pensadores mais importantes do século XX e XXI. Fonte: http://www.edgarmorin.org.br/vida.php

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